Não Me Deixe Morrer Calada
Quantas mortes serão necessárias?
Quantos corpos com balas cravadas no peito até que a segurança seja instaurada?
Quantas mulheres terão de ser divididas
Entre as que merecem ou não merecem,
Até que exista igualdade?
Qual é o preço da tua contestável honestidade?
Viver amordaçado pelo peso de uma ditadura?
Ou uma população onde poucos tem liberdade?
Mas aqui vai uma novidade,
Quando a liberdade é garantida a poucos,
Não existe democracia.
Direito que nos foi garantido desde a grécia antiga,
E agora, que um homem, cego por sua hipocrisia,
Acha que pode nos tirar.
Então, senhor capitão da reserva,
Eu desafio qualquer autoridade que você tenha ou possa vir a ter.
Meu medo não é de morrer queimada.
Nessa sua nova inquisição
Meu medo é de passar o resto da vida calada.
Num país governado por alguém como você.
-Duda Fagundes
Comentários
O apelo de um fantoche?
Estou eu aqui novamente a desfrutar de tais sentimentos, que me consomem, me atormentam, fico aqui a mercê de meu raciocínio compulsivo; pensando no que fui e odiando isso, pensando no que sou e chorando por isso, pensando no que sei que vou ser e gritando feito louco por isso, mas rindo, sonhando no que poderia me tornar, mas no final de nada adianta pois sei que para mim não há ajuda e ficarei aqui parado como um fantoche pegando poeira em uma cabeceira velha vendo a luz do sol uma hora ao dia, minha única fresta de esperança que se acaba ao ver os outros se tornando aquilo que nasceram para ser e aquilo que querem ser, em quanto isso fico aqui a desfalecer com o brilho de resina de meus olhos de madeira que nada podem ver, começa a perder o seu brilho fútil. Águia saltitante